[terça-feira, setembro 19, 2006]
Preste atenção naquela bela borboleta, que todos os dias sobrevoa tua janela, colorindo tuas cortinas e fazendo peripécias.
Ela que inventou a alegria, o remédio contra o mal de amores e picotou todas as cartas, nas quais tu te despedias falando horrores.
Sempre repousa em teu jardim, namora com tuas flores e vai embora levando tuas dores.
por Dani * terça-feira, setembro 19, 2006 -
[sexta-feira, setembro 15, 2006]
Quero ter você, quero que o teu amor abarrote meu coração, que a tua voz soe como uma canção lenta e suave, para que nossos corpos possam deslizar e elevar nossos pensamentos até conseguir o entrelace de nossas almas.
Quero prender-te em minha humilde alcova, te acalentar cada vez que uma estrela surgir e iluminar o nosso destino, até chegar no limite, no fim, e mesmo chegando no fim, vou continuar querendo ter você, assim, só para mim!
por Dani * sexta-feira, setembro 15, 2006 -
[quinta-feira, setembro 07, 2006]
Tente me desvendar, me redesenhar.
Leia meus olhos. Leia minha essência.
Nada sou, além do indecifrável.
By Paula Teixeira, feito pra mim!
E a foto roubada, gosto dela!
por Dani * quinta-feira, setembro 07, 2006 -
[quarta-feira, setembro 06, 2006]
A saudade corrói meus pensamentos. Me faz percorrer léguas, sem sair do lugar.
Me faz chorar de soluçar, permitindo-me recorrer aquele velho baú, um dia trancado a sete chaves.
Ah, aquele bendito baú!
Agora abarrotado de lembranças significantes e coisas insignificantes, que um dia valeram ouro e hoje se encontram bagunçadas, amassadas, mas ainda me trazendo um propósito:
Tentar matá-la, mas ela não morre, nunca!
Eu, estática em frente ao baú, levemente empoeirado e gordo de cartas e poemas, sento-me ao chão para não desfalecer, respiro fundo e abro o baú.
Como dói, ver tuas letras, ler tuas palavras, sentir o cheiro dos papéis de carta, já desgastados e lembrar que parte da nossa felicidade está ali, guardada na casa das boas lembranças.
É assim como eu chamo o baú.
Ela fica ali escondidinha, esperando um passo torto para poder ressurgir...
Sua visita sempre inesperada, geralmente nas madrugadas de chuva e desespero.
Eu, fraca, sempre levanto, abro a porta e te mando entrar.
Mas hoje saudade, foi diferente... Uma despedida!
Deixei-te entrar, te servir um café, até chorei no seu ombro, última vez!
Vou queimar tudo; cartas, fotos, poemas, palavras e também o baú.
Todos terminarão em cinzas jogadas ao vento, e te direi:
- Vai embora saudade, não volta nunca mais!
Mas, se um dia voltares possa ser que eu esteja lá, te esperando com outro baú, outros poemas, cartas e letras e talvez eu até te diga:
- Entra saudade, aceita um café?!
por Dani * quarta-feira, setembro 06, 2006 -
[sexta-feira, setembro 01, 2006]
"Meu amor onde está você
Te liguei só pra te dizer
Que ontem a noite foi boa demais
Acordei e nem quis saber
Se hoje vou trabalhar, nem sei
Só queria ficar com você
Na paz...
Que preguiça de levantar
Encarar a cidade
Ter que rir para não chorar
Meu amor que saudade
Dá tristeza só de pensar
Pra que tanta maldade
Meu amor, meu amor..."
(Orlando Morais)
Música especial...
por Dani * sexta-feira, setembro 01, 2006 -
Metade de mim é amor... E a outra metade, também!
[Outras palavras, outras rotinas, outros suspiros...]
[Palavras latentes...]
[Cartas do fundo do baú...]